#190614-04
14/06/2019

Safra de grãos, Maia explica o aumento nos dois primeiros trimestres de 2019 em Rondônia

Movimentação feita a partir de RO representa quase 10% da exportação brasileira de grãos. Soja é apontada como principal produto que gera renda no campo e aumento na exportação.

Nos dois primeiros meses de 2019, a safra de grãos movimentou a economia em Rondônia. Em relação ao ano passado ela deve ter um aumento de 5,5%. Na avaliação anual foram analisadas as lavouras de milho, arroz, feijão, algodão e soja. Essa última é apontada como o principal produto que gera renda no campo e aumento na exportação.

Segundo o levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de soja em Rondônia na safra 2018/2019 será a mesma do ano passado, cerca de 1,094 milhão toneladas numa área de 333.600 mil hectares.

Os dados apontam também produção estável dos cereais que são a base da alimentação dos brasileiros, o arroz e o feijão. A 2ª safra do milho tem projeção de 20% de aumento, tanto em produção, quanto em área plantada, em relação a safra anterior. A previsão de colheita é a partir de julho e já tem destino certo.

Safra de grãos movimenta economia de RO no primeiro trimestre de 2019 e segue na mesma proporção terminando o segundo.

“Há um aumento na demanda pelo milho no mercado interno, principalmente por conta da utilização do cereal para a produção de etanol em usinas no Mato Grosso. Atualmente são cinco usinas que produzem etanol a partir do milho. Há outras usinas que estão em fase de implantação, que faz com que aumente o consumo interno”, afirma Anderson Conceição Gomes, superintendente regional da Conab, para o Grupo Licenciar Quem Produz.

Outro plantio que tem os primeiros registros nas estatísticas do agronegócio em Rondônia é o do algodão. As lavouras estão concentradas no sul do estado e já revelam uma produtividade de mais de três toneladas por hectare (3.750 kg/ha).

No levantamento feito pela Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), as exportações de soja e milho registram um crescimento de 35% no primeiro trimestre de 2019. Ao todo, US$150 milhões já foram comercializados em grãos de janeiro a março deste ano. Em 2018, no mesmo período, as vendas chegaram a 115 milhões de dólares.

A estratégia é fortalecer a zona de processamento de exportação para beneficiar a produção do estado.

“Nós entendemos que é importantíssimo você abrir mercado para commodities, mas ela não pode ser perene porque se não você vira só um corredor de passagem e o nosso propósito aqui é que realmente comece a agregar valor. A soja vai sair em grão, vamos fazer a soja em torta, em farelo, em óleo, em agregar maior valor”, explica Gilberto Baptista, superintendente da Fiero em conversa com Maia.

Por ano Rondônia movimenta mais de 17 milhões de toneladas pela hidrovia do rio Madeira. Quase a metade são grãos produzidos no próprio estado e no norte de Mato Grosso. No primeiro trimestre deste ano já são cerca de 200 mil toneladas de soja a mais do que no mesmo período de 2018.

A capacidade anual de movimentação no terminal graneleiro do porto público de Porto Velho é de 5 milhões de toneladas. A logística portuária daqui tem relevância nacional para o agronegócio na Amazônia.

De acordo com a direção da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH), a movimentação que é feita a partir de Rondônia representa quase 10% da exportação brasileira de grãos.

“É claro que vai um pouco para Europa, mas os principais destinos são os países a Asiáticos, especialmente China, que consome nossos produtos e tem sede. Nós fomos procurados agora por investidores da Coreia do Sul e também investidores chineses, que desejam ampliar de forma considerável seus investimentos aqui no estado de Rondônia”, comenta Ivanildo Maia.

FONTE: Notícias do Acre
#190613-05
13/06/2019

Importação e exportação de produtos agrícolas são assuntos tratados com ministra da Agricultura do Peru

Governador acreano defendeu desburocratização de barreiras sanitárias entre os dois países para fortalecer transações comerciais

Como desburocratizar as exportações e importações de produtos agrícolas brasileiros e peruanos foi o principal tema abordado por governadores brasileiros e peruanos durante encontro com a ministra da Agricultura do Peru, Fabíola Muñoz Dodero.

Assim como o Brasil, o Peru tem uma forte cultura produtiva e se destaca no cultivo de milho, batata, alho e uma grande variedade de frutas. Porém, barreiras fitossanitárias impostas pelos dois países travam o fluxo de mercadorias. O baixo efetivo de servidores nas alfândegas dos dois países é outro aspecto negativo que atrapalha o processo de importações e exportações.

A ministra da Agricultura do Peru, Fabíola Muñoz, reconheceu que é preciso estreitar as transações comerciais entre seu país e o Brasil. Atualmente, a legislação protecionista de ambos os governos prejudica as relações empresariais.

“As nossas tratativas com o Chile, Bolívia e Equador estão bem mais avançadas em relação ao Brasil. Por isso, entendemos que precisamos avançar juntos em políticas bilaterais que sejam benéficas para as duas nações”, argumentou.

Durante sua fala, o governador Gladson Cameli afirmou que o agronegócio é uma das principais diretrizes de sua gestão para alcançar o franco desenvolvimento econômico por meio da produção rural.

“Este encontro tem tudo a ver com aquilo que desejamos fazer em nosso governo porque acreditamos muito que o agronegócio pode ser a salvação econômica do meu estado e quando estivermos produzindo, com certeza, o Peru é um excelente mercado para comprar nossa produção, assim como nós temos total interesse em comprar os excelentes produtos que já são produzidos aqui no Peru e que podem chegar mais frescos e mais baratos no Acre porque a distância é bem menor”, enfatizou o governador.

Para o senador Sérgio Petecão é preciso criar agendas positivas que ajudem a eliminar os pequenos entraves já a partir deste ano, no encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Martín Vizcarro.

“Como parlamentar, acompanho essa questão de integração há muitos anos e, infelizmente, muito pouco foi concretizado entre Brasil e Peru. Temos que avançar nessa questão porque já perdemos inúmeras oportunidades de negócios por conta desta burocracia que só nos distancia”, pontuou.

O encontro com a ministra da Agricultura encerrou o Encontro Binacional de Governadores da Fronteira Brasil-Peru, em Lima. Além do governador Gladson Cameli, a audiência contou com a presença do senador Sérgio Petecão, dos deputados federais Jéssica Sales e Manuel Marcos, do governador de Rondônia, Marcos Rocha, do governador de Madre de Dios, Luís Hidalgo Okimura, e do governador de Ucayali, Francisco Pezo Torres.

FONTE: Notícias do Acre
#190604-04
04/06/2019

Rondônia participa de fórum no Peru para estreitar laços e aumentar importações e exportações

A comitiva que participou do Fórum que é uma iniciativa das regiões do Sul do Peru

Dos dias 25 a 29 de Maio, uma comitiva com a participação do coordenador de comércio exterior da Superintendência de Desenvolvimento e Infraestrutura (Sedi) de Rondônia, Anderson Augusto, foi ao Peru participar do 1º Fórum Rumo ao Bicentenário da Macrorregião Sul e também visitar produtores rurais e prefeituras da região com o objetivo de estreitar laços comerciais entre Rondônia e Peru.

O fórum é uma iniciativa das regiões do Sul do Peru para ganhar relevância no comércio internacional, e contou com a participação, além do Brasil, do México, Estados Unidos, Israel e Equador. Estavam presentes o governador e o presidente do Conselho Regional da região de Arequipa do Peru, a segunda região mais importante do Peru, perto de reservas de cobre e polos agrícolas e pesqueiros.

Além do fórum, as visitas aos produtores rurais e a prefeituras da região permitiram a troca de conhecimento sobre produção e gestão, e a visita ao Porto de Matarani, na Baía de Islay, no Peru permitiu conhecer o segundo maior tráfego portuário do país, ficando atrás somente do Porto de Callao.

O coordenador Anderson explica que o Peru é um mercado de 32 milhões de habitantes a ser explorado. “Nós estamos muito próximos e temos em nosso favor a estrada interoceânica, um investimento do governo federal que temos que tornar útil”.

Visita a produtores rurais do Peru.

A aproximação com o Peru é um esforço contínuo, com ações que aconteceram já antes da realização da 8ª Rondônia Rural Show, com uma visita a embaixada e um convite para que o embaixador participasse da feira. Na ocasião, foram levantados alguns problemas, como a dificuldade de entrada e saída de caminhões na fronteira, e a SEDI se prontificou a buscar soluções.

O embaixador do Peru no Brasil, Javier Yepez, já demonstrou interesse em estreitar os laços as regiões, e isso foi demonstrado na sua visita à 8º edição da Rondônia Rural Show, a maior feira de agronegócios da Região norte.

Na comitiva rondoniense, além do coordenador Anderson Augusto, estavam presentes Julio Gasparello, vice-presidente da Fecomercio de Rondônia,Wherles Rocha, vice-governador do estado do Acre e os deputados acreanos Manuel Marcos e Jesus Sérgio.

O superintendente da Sedi, Sérgio Gonçalves, ressaltou que essa visita é um dos objetivos da superintendência. “São esforços como esses que nos colocam no radar do comércio internacional, e Rondônia tem um potencial enorme para negociar não só com o Peru, mas com todo o mundo”.

FONTE: Rondônia Dinâmica
#190319-13
19/03/2019

China quer parceria comercial com Rondônia

Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil - China, Charles Tang, visitou o prefeito Hildon Chaves

Estreitar as relações comerciais entre Porto Velho e a China. Essa foi a principal motivação do encontro entre o prefeito Hildon Chaves e o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – China, Charles Tang, que aconteceu na tarde desta última sexta-feira (15) na sede do Palácio Tancredo Neves.

Para o prefeito, existem muitas oportunidades de negócios, já que a China é a segunda maior economia do planeta. “Temos interesse em atrair empresários chineses que possam investir na nossa cidade, gerando emprego e renda”, disse Hildon, acrescentando que existem oportunidades de investimentos em iluminação pública, câmeras de videomonitoramento, resíduos sólidos e também em exportações.

FONTE: Diário da Amazônia
#190318-09
18/03/2019

Os chineses estão chegando: eles vêm com tudo nos setores de energia, obras, agronegócio e mineração

Eles são poderosos, têm muito dinheiro para investir e se espalham pelo mundo,  principalmente nos países em desenvolvimento e com enorme potencial, como é o caso do Brasil. Os chineses estão vindo com tudo e estão chegando também a Rondônia. Vêm com seus milhões de dólares para assumir setores importantes, como a geração de energia elétrica (está praticamente acertada a venda da Santo Antônio Energia para um grupo chinês), mas também em outros setores vitais para a economia. O presidente da Câmara de  Comércio e Indústria Brasil/China, Charles Tang, passou pelo Estado deixando sementes muito promissoras para parcerias em implantação, por exemplo, de uma indústria de fertilizantes e de uma fábrica de tratores, obviamente, em ambos os casos, aproveitando as excelentes perspectivas do agronegócio. Recebido por empresários, num café da manhã na Federação das Indústrias; pelo prefeito Hildon Chaves e assessores; pelo presidente da Assembleia, Laerte Gomes, entre várias autoridades, o representante chinês esteve também, nesta sexta à tarde, numa longa reunião com o governador Marcos Rocha e vários de seus secretários. Saiu extremamente satisfeito não só com as perspectivas de negócios, mas também pela forma como foi recebido e tratado no palácio Rio Madeira/CPA. Rocha já recebeu convite oficial para visitar a China. Deve aceitar, mas não se sabe quando essa visita será realizada.

Para se ter ideia das perspectivas que os chineses nos trazem, em termos de futuros negócios, vale registrar apenas um dado: toda a produção exportada pelo  agronegócio de Mato Grosso, já é comprada pelos chineses, fazendo a alegria e enriquecendo centenas de pequenos, médios e grandes produtores. Em Rondônia, eles também estão de olho em quase tudo o que produzimos, até porque, em muitos negócios, já pensam em ser parceiros. Estão atentos no crescimento do turismo da pesca, por exemplo, que poderá ter sistemas de atração de brasileiros e estrangeiros, praticantes da pesca esportiva. Pensam em parcerias público/privadas, inclusive em áreas em que somos extremamente frágeis, como na construção de rodovias, ferrovias e obras de saneamento básico. Os chineses dizem que entrar na discussão sobre uma participação direta na questão das riquezas minerais que temos, ficará para uma próxima etapa. Não ficará. Eles estão de olho em tudo o que temos em  abundância por essas terras de Rondon, como de ouro, diamantes, prata, nióbio e vários outras enormes riquezas. Pensam no negócio como parceiros, não apenas como como exploradores. Estariam ajudando muito no nosso desenvolvimento e o farão, caso não continue havendo tantos interesses complexos, que parecem atuar  para que nossos maiores bens, vindos da terra, continuem apenas sendo contrabandeado.  Preparemo-nos, pois! Os chineses, enfim, estão chegando para ficar!

O GIGANTE SE ESPALHA PELO MUNDO

Caminhando para uma população de  1 bilhão e 400 milhões de pessoas, a China ainda tem muita pobreza, principalmente nas áreas rurais e é um dos países com maiores índices de poluição no mundo. Mas seu regime comunista se abriu para o Mundo, em termos de economia, tornando o país que mais cresceu nas últimas décadas e, mesmo nas crises mundiais, ainda conseguiu, em 2017, um crescimento do PIB de 6,9 por cento. A segunda maior economia do mundo (perde ainda para os Estados Unidos, embora possa superá-lo em poucos anos), investiu no exterior, em 2017, algo em torno de 82 bilhões de dólares, perto de 307 bilhões de reais e fechou 2018 com 6 por cento a mais. O Brasil tem sido um dos países onde os chineses procuram maiores parcerias, nos últimos anos. Estão de olho em nossas hidrelétricas e na produção industrial, principalmente a voltada para o agronegócio. Mesmo que seu país seja um dos maiores produtores do mundo na área de alimentos, ainda assim precisa importar muita coisa, para poderem atender sua imensa população. Hoje, o país  tem, por exemplo, 513 milhões de suínos; produz 465 milhões de toneladas de grãos e é o maior produtor mundial de milho e arroz. Eles estão chegando em Rondônia. E com os olhos bem abertos, para muitos negócios.

TRANSPOSIÇÃO: SÓ DIREITO LÍQUIDO E CERTO

Outra questão que está emperrada e assim ficará, ainda por longo tempo, é a questão da transposição dos servidores do antigo Território Federal, para a 

folha de pagamento da União. Uma fonte bem informado comentava, dias atrás, que a situação está difícil e que não há, ao menos por enquanto, uma efetiva corrida do Governo rondoniense para tentar modificar a decisão que trancou a transposição, por tempo indeterminado. Claro que como esse assunto muda como os ventos da política (um dia as notícias são ruins, no outro são mais ou menos, daqui a pouco surgem algumas poucas boas), não se pode dizer que o número de transpostos, em torno de 7.450,  não crescerá. Sendo otimista, experiente político rondoniense comentava, dias atrás, que talvez se consiga ainda colocar mais uns 2 mil servidores no pacote. Mas não mais que isso! A verdade é que há centenas, senão milhares de casos, em que a transposição estaria sendo tentada como uma espécie de forçação de barra. Para um bem informado rondoniense, os que tinham que ser transpostos, naquelas questões de direito líquido e certo, já o foram. Entrarão mais alguns, mas nunca todos. Em breve saberemos se é isso mesmo ou se ainda poderão ser aquinhoadas categorias que, a princípio, não teriam o direito.

A ROLETA RUSSA DA SAÚDE

Há, no governo, um grande esforço para melhorar as questões da saúde pública e principalmente do Pronto Socorro João Paulo II, onde ainda há pacientes no lado de fora, expostos ao sol e a chuva. O secretário Fernando Máximo, médico respeitado, que dedica sua vida à Medicina e às questões sociais, tem trabalhado por vezes mais de 18 horas por dia, tentando encontrar soluções o mais rápido possível para os problemas, embora as enormes dificuldades que enfrenta, inclusive as da infernal burocracia que administra, comanda e corrói o serviço público no Brasil. Também tem sido injustiçado. Como o foi na semana passada, quando a família de uma pessoa em estado grave, exigia que ela  fosse atendida e tivesse vaga no Hospital, passando a frente de dezenas de outras. Máximo tentou argumentar que não tem poderes para fazer isso, mas a conversa foi gravada e acabou parando nas redes sociais, como se ele tivesse alguma culpa quando o doente acabou morrendo. Claro que se compreende o desespero da família. Mas é essa a nossa realidade: um sistema tétrico, onde se escolhe quem tem chance de viver e fica para trás quem vai morrer. É para tentar acabar com essa roleta russa que o dedicado Fernando Máximo tem se esforçado. Não conseguirá sucesso em tão pouco tempo, mas a médio e longo prazos, sem dúvida, melhorará muito a saúde no Estado. É competente, dedicado e sério.

DIÁLOGO E EXPERIÊNCIA CONTRA A CRISE

Há sinais de fumaça branca! Depois da crise da manhã da última quinta, quando um grupo e agentes penitenciários (incluindo sua presidente, Daiane Gomes) invadiu o Palácio Rio Madeira/CPA, se algemou e tentou forçar uma reunião com o governador Marcos Rocha, as coisas acabaram se acalmando na base da conversa. A tal ponto que, mesmo quando a categoria decidiu por uma greve geral enquanto as  conversas ainda andavam,  foi encontrada uma saída política para a questão. Quem teve papel decisivo neste contexto, foi o Coronel Raulino Ferreira da Silva, secretário Executivo do Gabinete do Governador, que conseguiu acabar com o movimento radical, reuniu-se com as lideranças, reabriu as portas do diálogo e tudo isso na base do diálogo, do bom senso e da tentativa de pacificação. Com uma vida dedicada à PM, Raulino tem grande experiência em crises. Já as enfrentou das mais duras, incluindo uma , durante o governo de Osvaldo Piana, quando a PM em greve ameaçava invadir o Palácio e ele, assessor do Governador, teve que criar todo um sistema de segurança para proteção do mandatário e, ao mesmo tempo, não se confrontar com seus colegas grevistas. Enfim, depois de sentar com representantes dos agentes, incluindo a presidente Daiana, foi assinado um documento de reabertura das conversações. Espera-se que, agora, elas sejam levadas a bom termo.

PASSARELAS NA BR: QUEM TEM RAZÃO?

O deputado Lúcio Mosquini e sua colega, a deputada Mariana Carvalho, podem até concordar em muitas coisas, mas discordam radicalmente num tipo de obra pública. Mariana, pelas redes sociais, comemora que o Dnit vai construir seis passarelas em Porto Velho, sobre a BR 364, “para evitar que mais gente seja atropelada e morta, ao atravessar a rodovia, em pontos mais perigosos”.  Mosquini pensa totalmente o contrário. Para ele, construir passarelas é jogar dinheiro público no lixo. “É só ver a realidade: quem usa as passarelas? As pessoas preferem correr o risco de morrer, passando embaixo delas e no meio do trânsito, do que subir alguns degraus e atravessar nas passarelas”, disse ele, durante entrevista ao programa Papo de Redação (Rádio Parecis FM, segunda a sexta, sempre ao meio dia), com os Dinossauros do Rádio, nesta semana. Para Mosquini, faixas de pedestres bem sinalizadas, com quebra molas antes, com controle de velocidade no local, essas sim seriam uma solução muito menos cara e muito mais segura. Mariana diz que nos locais onde serão construídas as passarelas, haverá mais segurança. Por onde passa, quando é cobrado sobre esse tipo de obra, Mosquini avisa que elas não servem para nada. “A  não ser pra jogar dinheiro fora!” Qual dos dois têm razão?

POUCA ESPERANÇA PARA CONTAS DE LUZ

Por falar em Lúcio Mosquini, ele tem um estilo de falar sempre com franqueza e destaca que prefere sofrer por dizer a verdade do que ser agradado e agradar com mentiras. Por isso, diz que não pode enganar ninguém sobre a questão do aumento das contas de energia elétrica em Rondônia. Para ele, a partir das negociações que foram feitas, quando a Energisa adquiriu a Ceron, há pouco o que se pode fazer para mudar o que está feito. A única esperança que há segundo o parlamentar de Jaru, é uma negociação que comprove que parte do reajuste (apenas algo em torno de 6,9 por cento do total), pode ser revertida. O percentual seria referente ao gastos com usinas termoelétricas, que Rondônia praticamente não as usa mais. Afora isso, destacou, é extremamente difícil que haja alguma mudança que represente uma redução significativa nos percentuais do reajuste, que chegaram a mais de 25,5 por cento para as residências e 27,5 para empresas e ainda terão outro aumento de 5 por cento, na próxima conta. Mosquini afirmou, contudo, que a bancada federal continua lutando parta tentar ao menos tornar menor  o ataque ao bolso dos consumidores. Mas foi enfático: a esperança de que algo possa mudar, é muito pequena.

HILDON  MUDA DE OLHO NO FUTURO

Quem acha que as eleições de 2020 e 2022 ainda estão longe demais, conhece muito pouco de política.  As pedras no tabuleiro já estão sendo postas desde já. Movimentos do xadrez com olhos voltados ao futuro, já estão sendo feitos desde quando terminou o último pleito. Todos os eleitos estão se mexendo, assim como os quase eleitos.  Na Prefeitura de Porto Velho – e é só um exemplo – mexidas na equipe do prefeito Hildon Chaves já são feitas no contexto das futuras disputas nas urnas. Uma delas ocorreu nesta semana, quando um nome indicado pelo senador mais votado em 2018, Marcos Rogério, foi convocado para compor a equipe de Hildon. Trata-se do advogado  Edemir Brasil Neto, que assumiu a secretaria de Regularização Fundiária, enquanto a ex secretária, a competente Márcia Luna, passa a ser adjunta. O que se ouve é que o Prefeito decidiu manter toda a equipe técnica, que fez da Semur uma das melhores e mais atuantes secretarias do seu governo. Mas, nela e em outras, novas mudanças ocorrerão. Hildon terá apoio de Marcos Rogério para sua reeleição e por sua vez, o grupo do Prefeito vai apoiar o jovem senador em 2022, quando ele disputar o Governo do Estado. O quadro é esse, ao menos nos dias de hoje.

FONTE: Rondônia ao vivo
#190316-01
16/03/2019

Câmara Brasil-China desperta interesse de parcerias comerciais entre Rondônia e o país asiático

Charles Tang deixou claro o interesse dos chineses em uma parceria com o Estado

O Brasil reúne mais condições do que a China para ser o maior “tigre” de exportações do mundo e, assim, ser uma “Superpotência Econômica”. A expressão otimista foi declarada pelo próprio presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Charles Tang, que já deixou claro que o gigante asiático voltou os olhares, também, para Rondônia com intuito de oportunidade para estreitar relações comerciais. Ele foi recebido pelo governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, no final da tarde de sexta-feira, 15, para uma reunião que visa dar um primeiro passo a um intercâmbio comercial.

A China tem sido atraída por oportunidades de investimentos em importantes setores do país e o setor produtivo do Estado tem apresentado um crescimento e, consequentemente, chamado a atenção de outros países. Também autor do livro com o título: Brasil e China – Modelos de Prosperidade Econômica, o presidente da CCIBC, Charles Tang, deixou claro o interesse dos chineses em uma parceria com o Estado.

Charles Tang enfatizou que a China tem surgido como o maior parceiro comercial brasileiro e citou, como exemplo, a parceria firmada com Mato Grosso do Sul, onde anos anteriores milhões de toneladas de soja foram exportadas para o país asiático.

Atento ao momento crescente do setor produtivo do Estado, o governador Marcos Rocha explanou sobre o fortalecimento do café, cacau, soja, milho, bem como de outros segmentos que impulsionam a economia. O governador apresentou um prospecto de investimento 2019/2022 chamando a atenção para o turismo, produção de peixes, produção de soja – que praticamente já atinge todo o Estado, curtume de couro, floresta plantada, indústria de corte de frango e indústria de corte de pescado.

O governador esteve acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Antônio Pimentel; superintendente Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura, Sérgio Gonçalves; diretor Executivo da Seagri, Paulo Haddad; secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Jailson Viana de Almeida; superintendente Estadual de Turismo, Gilvan Pereira Júnior; secretário Estadual de Finanças, Luiz Fernando; secretário adjunto da Seagri, Euclides Nocko.

Governador Marcos Rocha enaltece a importância da relação comercial com a China

“A ideia, como eu sempre digo, é buscar trazer investimentos aqui para o nosso Estado. Nosso diálogo com o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China é exatamente aproximar a China a Rondônia para que possamos massificar esse intercâmbio comercial. Vale lembrar que a história da China na área comercial é grandiosa. E esse momento em que estivemos reunidos, o experiente Charles Tang apresentou sugestões e contou um pouco da experiência que ele tem, bem como a China”, frisou o governador.

Charles Tang reforçou a questão de um modelo econômico de prosperidade brasileira. Conforme levantamento já realizado, o Brasil é apontado como principal mercado para os chineses, o que impulsionou as negociações brasileiras. No ano passado, por exemplo, o país chegou a exportar 55 milhões de toneladas de soja para a China, faturando quase US$ 22 bilhões.

Em entrevistas realizadas em outros Estados, o presidente da Câmara do Comércio Brasil-China sempre tem deixado claro que vislumbra um bom futuro para o Brasil. Durante a reunião com o governador Marcos Rocha, foi lembrado sobre a visita que o presidente da República, Jair Bolsonaro, fará ao país no segundo semestre. O próprio presidente anunciou em sua rede social que a China aparece como maior parceiro comercial brasileiro.

O presidente da CCIBC propôs a criação de uma Frente Parlamentar Brasil-China, com uma definição de uma Província-Irmã de Rondônia no país asiático. Charles Tang também formalizou o convite ao governador Marcos Rocha com uma agenda de visita ao país asiático visando mostrar as oportunidades de negócios que podem ser estabelecidas, sendo pontuado o perfil do potencial econômico do Estado.

“Tive a oportunidade de conhecer o governador Marcos Rocha e com essa nova geração de governantes tenho sentido uma receptividade e desejo muito grande de crescimento. O Estado de Rondônia é muito próspero. Acredito que a Câmara Brasil-China – que já colaborou com tantos Estados do Brasil – pode sim criar uma parceria estreita entre Rondônia e a China. Acho que uma visita do governador à China e com a criação de uma Frente Parlamentar, teremos sucesso em poder trazer um intercâmbio e parceira grandiosos”, comentou Charles Tang.

Após ter feito uma breve explanação do momento econômico, destacando o potencial de cada setor da economia, o governador acenou como de grande importância uma aproximação com a China. “Fizemos uma excelente reunião onde o presidente da Câmara Brasil-China apresentou propostas e estamos criando uma estratégia para o início de um planejamento, ou seja, iremos levantar todas as necessidades para o Estado e apresentaremos as nossas potencialidades. Isso vai ser conduzido até a China onde empresas vão verificar onde se encaixam nessas necessidades e interesses para que o Estado possa ganhar, bem como a China. Houve o convite para que possamos ir à China conhecer “in loco” essas empresas e o que elas fazem, mostrando como elas fazem e aí, quem sabe, conseguiremos trazer indústrias que possam operar com mão de obra brasileira aqui em Rondônia. Isso será muito bom e faz parte do processo de desenvolvimento do Estado que tanto mencionamos desde a campanha”, resumiu o governador Marcos Rocha que vê como positivo uma relação comercial com a China.

FONTE: Folha Nobre
#190211-15
11/02/2019

Idaron cadastra produtores de soja de Rondônia para garantir plantio saudável

É importante o cadastramento, o qual possibilita delimitar as áreas que possuem o cultivo de soja e permite que a Idaron possa acompanhar a ocorrência de pragas, em especial a ferrugem asiática.

O saldo comercial de Goiás de janeiro de 2019 apresentou um superávit de US$ 134,25 milhões, mas confirmou a tendência de queda nos negócios constatada em 2018, com diminuição nos volumes de importações e exportações. O montante atingido no último mês é 17,4% menor do que o índice de janeiro de 2018, que foi de US$ 162,53 milhões.

“Mesmo com a má gestão no Estado nos últimos anos, ainda há superávit na balança, mas é muito aquém do potencial da economia goiana. Os números de janeiro ainda são reflexo das más gestões anteriores, mas estamos trabalhando para que haja uma retomada”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima.

Para Adriano, as ações desenvolvidas na secretaria já nos primeiros dias de 2019 vão recolocar a economia goiana nos trilhos do crescimento.

“Já conseguimos um investimento de US$ 8 bilhões para a instalação de uma usina fotovoltaica e estamos prospectando novos investimentos nacionais e internacionais, além de criar um novo foco voltado para empresas com alto grau de inovação, que irão diversificar nossa economia. Em poucos meses, já veremos esse impacto positivo”, explica.

As exportações em janeiro de 2019 atingiram US$ 400,81 milhões, um decréscimo de 10,51% em relação a janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro de 2018, o resultado mostra uma retração ainda maior, de 24,54% no volume de exportações.

Em janeiro deste ano, foram exportados 281 diferentes produtos para 106 países, com destaque para o complexo soja, que alcançou US$ 95,14 milhões e 23,74% do total exportado por Goiás no referido mês. Em relação a janeiro de 2018, porém, houve decréscimo de 19,11%.

Em segundo lugar, está a exportação de carnes, que totalizou US$ 87,53 milhões, mas também representando queda de 12,86% em relação ao mesmo período do ano passado. O ouro ocupou o terceiro lugar no ranking de produtos exportados neste mês, totalizando US$ 55,065 milhões, representando 13,74% de todo o valor exportado no período.

Os principais destinos dos produtos exportados por Goiás são a China, com US$ 126,41 milhões, representando 31,54% do total. Em segundo lugar, aparece a Itália, com US$ 39.42 milhões, totalizando 9,84%. Em terceiro, estão os Países Baixos, que compraram US$ 34,21 milhões, o que 8,54% das exportações.

Importação

Em janeiro, as importações tiveram queda de 6,58% em relação a janeiro de 2018, apresentando cifras de US$ 266,55 milhões. Em relação a dezembro de 2018, o decréscimo é ainda maior, totalizando 12,76%.

 No primeiro mês de 2019, foram importados 1339 produtos diferentes de 64 países. Em primeiro lugar aparecem os produtos farmacêuticos que somaram US$ 65,25 milhões, totalizando uma participação de 24,48% do valor total das importações do Estado, mas apresentando queda de 23,01% em relação a janeiro de 2018.

Em segundo lugar, estão os Adubos (fertilizantes) representando 18,76% de todo valor importado pelo Estado em janeiro, totalizando US$ 50,01 milhões. Em terceiro lugar, apareceram Veículos automóveis terrestres, suas partes e acessórios com participação de 12,56%.

Do total de importações, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking de países dos quais o Estado importou em janeiro de 2019, totalizando US$ 43.351.047 milhões ou 16,26% do total das importações. O segundo lugar ficou com a China, com 15,83% do total, seguida pelo Japão (9,22%).

FONTE: Tudo Rondônia
#190206-06
06/02/2019

MOBILIDADE: Fórum discute a implantação de linha férrea ligando Porto Velho a Cuiabá

A construção vai trazer investimento e progresso para todos os municípios de RO em um médio espaço de tempo

A Pró Ferrovia – MAFERRON -, uma iniciativa empresarial que defende a construção do “Modal Ferroviário de Rondônia", realizou nesta terça feira (05), o primeiro Fórum PRÓ FERROVIA, que visa garantir o avanço dos trilhos para definir os gargalos que impedem o progresso e crescimento do empreendimentos produtivos no estado.

De acordo com o presidente do Fórum, Antônio José Magalhães, o novo trecho a ser construído beneficiará o escoamento agrícola, a mobilidade de passageiros e a movimentação de cargas. “O comércio e a indústria necessitam de um transporte mais barato para os seus produtos. A construção de um modal ferroviário ligando Porto Velho e Cuiabá-MT vai gerar um grande progresso socioeconômico em nosso estado, e ajudará e muito, o crescimento de todos os municípios por onde a linha passar”, defende o presidente do Fórum.

Ainda de acordo, o presidente relata que esse modal vai atrair investimentos do governo federal e posicionar Rondônia como um grande exportador e produtor em agronegócios. “É preciso agir, pois temos concorrentes nesse investimento no interior de São Paulo e no Pará. Podemos perder importantes mercados por conta desse vácuo dos empreendimentos. Esses modais vai atender e expandir a demanda de transporte, barateando os custos, gerando muito emprego e renda, fomentando a economia estadual e nacional através da exportação do setor primário, manufaturados, agronegócios, agregando valores aos insumos e matérias primas feitas aqui em Rondônia", completou Antônio José.

Estiveram discutindo no Fórum diversas autoridades, assim como o Vice governador, José Jodam, presidente do Fiero, Marcelo Thomé, secretários de agricultura, investidores, empresários e produtores de soja, o presidente do Conselho de Engenharia e Agronomia de RO, Carlão Xavier, entre outros convidados.

CREA – RO VÊ COM BONS OLHOS A GERAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE TRABALHO PARA OS PROFISSIONAIS NO ESTADO

Para o presidente do CREA-RO, Carlão Xavier, essa construção vai gerar centenas de empregos para os engenheiros em todos os setores. “A engenharia, aliada a tecnologia, é capaz de construir até 4 km de linha férrea ao dia de trabalho, além da ligação através de dezenas de pontes levantadas ao longo do trajeto”, comenta Carlão.

Segundo o Fórum Pró Ferrovia, a proposta inicial é fazer uma linha paralela a BR 364, e isso significa o baixo o custo da escoação da produção. “Entendi que será necessário um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental do trecho ligando as duas Capitais. Já há uma consciência de compensação social, e isso é importante para uma obra tão valorosa para nossa região. A engenharia vai dar um salto com tamanha visão de empreendimento gerando a diminuição de custos”, finaliza o presidente do CREA-RO.

FONTE: Rondonia ao vivo
#190117-01
17/01/2019

Balança tem superávit de US$ 58,7 bilhões em 2018, aponta FGV/Icomex

A balança comercial fechou o ano de 2018 com um superávit de US$ 58,7 bilhões, com destaque para a participação da China como principal destino das exportações brasileiras. Embora o resultado tenha sido inferior ao de 2017, de US$ 67 bilhões, foi o segundo melhor desempenho da série histórica, segundo os dados do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quinta-feira, 17, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A China deteve 26,8% das exportações brasileiras, mais do que o dobro da participação dos Estados Unidos, responsável por 12% das vendas externas do Brasil. O terceiro principal parceiro foi a Argentina, embora esta tenha reduzido sua participação no ranking de destino de exportações, passando de 8,1% em 2017 para 6,2% em 2018.

No ano passado, os chineses aumentaram sua participação nas exportações do Brasil, em relação a 2017, quando compraram 21,8% do total exportado. O crescimento de 35,2% nas exportações para a China em 2018 foi puxado pela soja em grão, petróleo bruto e minério de ferro. Os três produtos somam 82% das exportações brasileiras para território chinês.

O petróleo superou a participação do minério de ferro pela primeira vez nas vendas externas brasileiras para a China, ressaltou a FGV.

"A importância da China para as exportações brasileiras é reafirmada quando analisamos os dez principais produtos exportados pelo Brasil", declara o relatório do Icomex. "O segundo principal produto exportado pelo Brasil é o óleo bruto de petróleo e a participação da China no total exportado passou de 44,2% para 57%, entre 2017 e 2018. Nas exportações de carne bovina, oitavo principal produto, o porcentual da China foi de 18,3% em 2017, e de 27,2% em 2018", completou.

Quanto às importações, a China é o principal mercado de origem, mas com menor diferença em relação ao segundo colocado. A China foi responsável por 19,2% das importações brasileiras, enquanto os Estados Unidos detiveram 18,1% das importações totais em 2018.

A FGV lembrou ainda que houve extraordinariamente um aumento nas importações totais em 2018 influenciado pelas mudanças do Repetro, regime fiscal do setor de óleo e gás.

Em 2018, o volume exportado pelo Brasil cresceu 4,6% em 2018, enquanto as importações subiram 12%. Se excluídas as plataformas, a alta no volume importado seria de 6%. A FGV espera algumas eventuais operações de retorno contábil das plataformas de petróleo via importações em 2019, "no entanto, não se espera um impacto semelhante ao que ocorreu em 2018", prevê o relatório.

FONTE: Uol Economia
#181217-01
17/12/2018

Porto de Porto Velho comemora 43 anos de instalação iniciando exportação de mil toneladas de algodão

No dia em que comemorou 43 anos de instalação, com base na Lei Federal nº 6.222, de 10 de julho de 1975, o Porto Organizado de Porto Velho registrou mais um avanço nesta segunda-feira (17), com o início da exportação de mil toneladas de algodão proveniente do estado de Mato Grosso, por meio da Operadora FH de Oliveira Peixoto. Na solenidade realizada com a presença de funcionários e convidados, o governador Daniel Pereira falou sobre os ciclos econômicos vivenciados por Rondônia, com destaque para o início da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), ciclo este que terá sequência em um futuro próximo, conforme espera o governador, com a ferrovia que ligará Rondônia ao restante do País, tornando mais rápido o transporte que desde a década de 60 é feito pela BR-364, desembocando no porto (único da região alfandegado) via BR-319.

O governador citou que depois de mais de 100 anos do Tratado de Petrópolis, que delimitou em v1903 as terras bolivianas e brasileiras a partir do estado do Acre, Rondônia avançou com a revitalização do porto da capital, possibilitando o escoamento da produção boliviana, além da carne rondoniense para o Peru. Projeto estabelecendo a instalação de câmeras frias também é analisado, entre outros investimentos, para ampliar a exportação a outros países, inclusive de algodão rondoniense, cujo plantio foi iniciado em 100 hectares na região Sul do estado, com perspectivas de expansão, assim como ocorreu com a soja. “Fizemos os últimos ajustes sábado, em Vilhena, para podermos competir com Mato Grosso, Goiás e Bahia, com a vantagem de que esses dois primeiros estados não têm porto estruturado”, afirmou Daniel.

Na solenidade ainda foram prestadas homenagens com a entrega de placas pelo diretor-presidente da Sociedade de Porto e Hidrovias (Soph), Leudo Buriti, ao governador, à assistente técnico administrativo, Carmelita Alves, primeira funcionária do porto; a Almeidino Brasil, primeiro armador; aos assistentes técnicos Edvaldo de Oliveira, Jucilene Gadelha e Maurício Ferreira, além da técnica em contabilidade, Maria Elenita do Nascimento; José Rosário Monteiro, trabalhador portuário mais antigo; João Alexandre dos Reis, presidente do Conselho de Autoridades; Lins Murici, representando Raimundo Holanda, primeiro operador; e o coronel Vanderlei Costa, responsável pela implantação de Planos e Projetos Estruturantes do Porto.

“Este é um momento de gratidão”, disse Leudo Buriti, citando que hoje são transportadas via porto cerca de 14 milhões de toneladas de produtos, sete delas só de grãos. “Este é setor próspero e consolidado”, arrematou.

Ao final o governador entregou exemplares do livro Teixeirão – Um Estadista a Serviço de Rondônia, lançado na noite de quinta-feira.

Um pouco do porto

A construção do porto de Porto Velho foi iniciada em 1973 pelo Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis (DNPVN), do então Ministério dos Transportes e Comércios, que tinha por objetivo substituir as antigas rampas de embarque e desembarque implantadas durante a construção da EFMM e atender à movimentação de cargas. Com a extinção do DNPVN, foi criada a partir da Lei nº 6.222, a Empresa de Portos do Brasil S.A (Portobras), que no mesmo ano instalou as duas gruas com lança no topo da barranca do rio Madeira, atual local do porto. A partir de então diversas obras de infraestrutura foram implementadas com a execução de um terminal para operações roll-on/roll-off (sobem e descem rolando), pavimentação de pátios, construção do cais flutuante e armazéns, além de instalações administrativas. Só em 1985 foi formada a administração local, antes subordinada à Companhia Docas do Pará. Em novembro de 1997, convênio firmado entre o Ministério dos Transportes e o Estado de Rondônia delegou à Sociedade de Portos e Hidrovias (Soph) a administração e exploração.

FONTE: Portal Espigão
#181212-03
12/12/2018

Um século depois, Rondônia vai se unir ao sul do Amazonas, Acre e Bolívia para exportar borracha; Irã é o principal cliente

Quase um século depois do final do ciclo da borracha, a Amazônia terá chance de resgatar a exploração de seringueiras nativas e novamente exportar látex natural.

“Na próxima sexta-feira, a Mesa da Irmandade se reúne das 9h ao meio-dia, no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, para debater o potencial de oferta de cada interessado”, anunciou hoje (12) o secretário subchefe da Casa Civil do Governo de Rondônia, Hélder Risler de Oliveira.

Segundo ele, o Irã tem necessidade de borracha e manifestou disposição de adquirir 400 toneladas/mês. A reunião mobilizará representantes comerciais de Rondônia, Acre, sul do Amazonas, e das regiões do Beni e Pando, na Bolívia.

Com embargo dos Estados Unidos para adquirir látex artificial, o Irã optou pela compra do látex de seringais nativos. Há um mês, uma delegação daquele país visitou Rondônia, expondo a vontade de importar.

O Instituto de Economia Agrícola de São Paulo informa que em outubro, a cotação do quilo do látex coagulado era R$ 2,34.

“Sozinha, Rondônia não tem capacidade de formar o estoque exigido por iranianos, mas a Mesa da Irmandade formará parcerias com os vizinhos”, explicou Hélder Risler.

Ele acredita na possibilidade de haver novo boom no setor, a partir das primeiras exportações, pelo porto organizado de Porto Velho: “Ainda temos imensos seringais nativos aí, fazendo sombra, dando lucro ambiental, mas eles, os donos, não fazem uso econômico, quem sabe seja esse o novo ciclo da borracha na região”.

Um negócio puxa outro, analisa o subchefe da Casa Civil: “Na recente visita dos iranianos, a delegação empresarial manifestou interesse em adquirir 5 mil toneladas de carne bovina/mês a partir de fevereiro de 2019. Então, frigoríficos com certificação internacional para o abate animal poderão expandir mercados”.

FONTE: Portal Espigão
#181129-07
29/11/2018

FRONTEIRAS: Assinado acordo reconhecimento mútuo entre aduaneiras do Brasil e Peru

Tratado semelhante já havia sido feito com o Uruguai em 2016

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e o superintendente Adjunto de Aduanas do Peru, Rafael Garcia Melgar, assinaram hoje, durante o Seminário Internacional "Programas OEA nas Américas" um acordo de Reconhecimento Mútuo entre os dois países.

O acordo visa a implementar, no âmbito dos Programas Operador Econômico Autorizado (OEA) nas Américas, o reconhecimento os procedimentos das aduanas dos dois países com o objetivo principal de reduzir custos, propiciar maior segurança e diminuir a burocracias nos processos alfandegários em toda a América latina.

O mesmo acordo já tinha sido assinado entre Brasil e Uruguai em encontro dos Operadores Econômicos Autorizados em Brasília entre 29 e 31 de março de 2016, em Brasília.

Antes, durante palestra que fez durante o evento, Rachid falou sobre Portal Único de Comércio Exterior, uma iniciativa de reformulação dos processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro. De acordo com o secretário, o programa contribuiu para a redução em 90% dos documentos recebidos pela Receita Federal para procedimentos de importação e exportação entre 2017 e 2018.

Ele disse que, para outubro, a expectativa é a de que o tempo para a conclusão dos processos de importação tenha caído 40%. "É esse programa que gostaríamos que fosse expandido para os países aqui representados", disse Rachid. O evento conta com representantes aduaneiros de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

FONTE: Rondônia ao vivo
#181023-04
23/10/2018

Exportação de milho soma 2,273 mi de toneladas em outubro

O preço médio da tonelada ficou em US$ 174,40

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 396,5 milhões em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 28,3 milhões.

A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 2,273 milhões de toneladas, com média de 162,4 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 174,40.

Na comparação com a média diária de setembro, houve uma retração de 10,5% no valor médio exportado, uma baixa de 9,9% na quantidade média diária e queda de 0,7% no preço médio.

Na comparação com outubro de 2017, houve perda de 23,2% no valor médio diário exportado, retração de 32,2% na quantidade média diária e valorização de 13,2% no preço médio.

Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

FONTE: Agro Rondônia
#181017-05
15/10/2018

Empresários bolivianos visitam Porto de Porto Velho

Uma comitiva formada por empresários da Bolívia esteve terça-feira (16), em Porto Velho, para conferir “in loco” as instalações do Porto de Porto Velho, com as atenções voltadas para a exportação e importação de produtos passando pela hidrovia do Rio Madeira. No final da tarde de terça-feira, os empresários do país vizinho foram recebidos pelo secretário-subchefe da Casa Civil, Hélder Risler, juntamente com o presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Leudo Buriti, com intuito de fortalecimento da integração entre os dois países.

Durante a reunião, realizada no Palácio Rio Madeira (PRM), sede do governo estadual, o presidente da Câmara Nacional de Comércio Exterior da Bolívia, Wilfred Rojo, ressaltou a importância do apoio ao fortalecimento do diálogo comercial, ou seja, o crescimento da Política de Integração e Desenvolvimento Brasil-Bolívia. Ele lembrou da ida do governador Daniel Pereira à Bolívia para estreitar o laço de irmandade entre os países. “Antecipo que esperamos receber novamente na Bolívia o governador de Rondônia para que possamos agradecer toda a atenção e estamos perto de um trabalho de continuidade. Estamos conhecendo o sistema portuário de Rondônia que garante potencial com vista na exportação de produtos da Bolívia”, ressaltou Rojo afirmando que a entidade defende os interesses de seus associados, promovendo o desenvolvimento comercial dos setores de comércio e serviços.

Segundo argumentou o presidente da Soph, os empresários estão conhecendo as alternativas e possibilidades para que possam utilizar a hidrovia do Rio Madeira e o Porto do Porto de Porto Velho como rota para suas exportações e importações. “Hoje, por uma cultura de décadas, eles utilizam portos do Peru e do Chile quando que pelo Porto de Porto Velho há possibilidade concreta para obter custos menores no transporte de produtos, como por exemplo a soja, uma das culturas promissoras da Bolívia”, destacou.

Segundo afirmou Leudo Buriti, o governador já esteve algumas vezes na Bolívia e mostrou, através de apresentações, o Porto de Porto Velho, citando suas vantagens para empresários bolivianos. “Esses empresários vieram conhecer e nossa estrutura. Nosso Porto tem recebido investimentos necessários e hoje estamos dotados de infraestrutura de equipamentos e por ser o único Porto de Rondônia alfandegado tem despertado total interesse dos empresários da Bolívia. Estamos em condições de atender todas as demandas dos países vizinhos e enviar produtos nossos e os deles para qualquer parte do mundo”, frisou.

Conforme aponta o presidente da Soph, os produtos de origem do país vizinho passando por Rondônia deixam em torno de 25% de tarifas por conta de movimentações em hotéis e restaurantes e o Porto fatura. Ao mesmo tempo abre-se um leque de geração de emprego e renda, bem como agrega valores para a economia do Estado.

“Podemos citar a cidade de Santa Cruz que já produz soja e hoje esse produto sai pela Argentina e eles gastam muito mais com tarifas. Ocorre uma demora muito grande com a entrega e tempo hoje é dinheiro. O interesse do grupo é referente à logística e nesse sentido estamos demonstrando para esses empresários que por aqui é muito mais rápido e econômico, ou seja, o Porto de Porto Velho representa uma oportunidade para escoar com menor custo a produção da Bolívia”, disse Leudo, enfatizando, ainda, que Rondônia já passou por vários ciclos e hoje vive uma economia sustentável que garante um crescimento econômico e a integração é positiva para os interesses do Estado e do país vizinho.

FONTE: Rondônia Dinâmica
#181015-10
15/10/2018

Rondônia planeja ações para o mercado árabe

Câmara Árabe apresentou potencial econômico de países árabes a empresários do estado em workshop nesta segunda-feira, em Porto Velho. Lideranças locais planejam novos encontros e missão ao mundo árabe no ano que vem.

A capital de Rondônia, Porto Velho, recebeu nesta segunda-feira (15) um workshop sobre o mercado árabe e lideranças locais já planejam novas ações para fazer o estado crescer como parceiro comercial dos países da região. O encontro reuniu representantes de empresas e de associações, que puderam conhecer um pouco mais sobre os mercados árabe e africano.

O encontro ocorreu na Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), com a presença de cerca de 30 pessoas, que ouviram apresentações da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e da Câmara de Comércio Afro-Brasileira (Afrochamber), em uma iniciativa conjunta com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Rondônia (Sebrae-RO).

A partir da experiência está sendo planejada uma missão de empresas rondonianas para os países árabes em busca de investimentos. Segundo o superintendente do Sebrae em Rondônia, Valdemar Camata Júnior, serão elencados planos de negócios que possam ser apresentados a investidores em viagem no ano que vem. A ideia é propor, por exemplo, joint-ventures, investimento private equity ou aporte de capital.

Camata acredita que o estado tem potencial para atrair investimentos árabes em setores que possam atender o mercado mundial. O superintendente falou à ANBA que Rondônia é conhecida por ser uma das novas fronteiras agrícolas brasileiras e está em franco desenvolvimento. O estado tem 14 milhões de bois, é o quinto maior exportar de carnes do Brasil e o oitavo maior produtor de leite. “O estado tem um terço da indústria de alimentos no Norte do Brasil”, afirmou Camata.

Mas ele acredita que o potencial do estado para parcerias comerciais com os árabes vai além da carne e do leite, e abrange áreas como as de grãos, soja, milho e café, além da mineração. Rondônia produz minerais como estanho, manganês, ouro, nióbio e diamantes. O superintendente do Sebrae-RO percebe três possibilidades para o estado com os árabes: atender o mercado da região com seus produtos, comprar mais fertilizantes destes países e atrair investimentos.

Do workshop na sede da Fiero participaram empresas de vários portes, ente elas produtoras de alimentos como carnes, castanhas e peixes, e de outros segmentos como construção, educação e de confecção. Entre as autoridades, participaram do encontro o governador do estado, Daniel Pereira, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, o presidente da Afrochamber, Rui Mucaje, e o CEO da Câmara Árabe, Michel Alaby.

Juntamente com a executiva de Negócios Internacionais da Câmara Árabe, Fernanda Baltazar, Alaby deu aos presentes um panorama sobre o mercado árabe e respondeu perguntas. Os empresários foram convidados a participar de missões para os países árabes, entre elas a que a Câmara Árabe promove ao Catar em dezembro e a que o Itamaraty e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizam ao Egito em novembro.

Em entrevista à ANBA, Alaby destacou o potencial do estado na área agroalimentar e a vontade de atrair capital árabe. Ele lembrou que Rondônia já exporta carne bovina para o Egito e que estas vendas geraram US$ 110 milhões de janeiro a setembro deste ano. Alaby afirma que vê ainda potencial para o estado fornecer aos árabes produtos como castanha, peixes, café, milho, frutas e gado vivo. “Rondônia tem solo fértil e não tem problema de água”, disse o CEO da Câmara Árabe.

Mucaje acredita na possibilidade de um trabalho conjunto entre Rondônia, a Afrochamber e a Câmara Árabe para levar a países africanos a tecnologia agrícola utilizada pelos rondonianos, com financiamento de países árabes. Ele conta que a Afrochamber já tem um trabalho de parceria com Rondônia e na última feira Rondônia Rural Show participaram representantes de 12 países africanos. A Afrochamber também já trabalha em parceria e em sinergia com a Câmara Árabe.

No final da tarde, as lideranças envolvidas na organização do encontro conversaram sobre como continuar o trabalho de aproximação comercial entre empresários árabes, africanos e rondonianos. Camata falou à ANBA que ficou muito satisfeito com o evento e que o encontro superou as suas expectativas em relação ao conjunto de ideias e propostas para dar sequência ao trabalho.

FONTE: Rondônia ao vivo
#180917-03
17/09/2018

ESTRADA DO PACÍFICO: Rondônia exporta primeira remessa de carne para o Peru

A carne será distribuída na capital, com cerca de 120 mil moradores, e por toda a região, com mais de 1 milhão de habitantes

Pela primeira vez, Rondônia exportou a primeira remessa de carne para o país vizinho, o Peru. Foram 22 toneladas exportadas pelo frigorífico Frigon, que levou 12 dias para concluir o processo de negociação, e o carregamento foi pela rodovia Carreteira Interoceânica, conhecida como Estrada do Pacífico, percorrendo uma distância de 1.300 quilômetros de Jaru até Puerto Maldonado, capital do departamento Madre de Dios. A carne será distribuída na capital, com cerca de 120 mil moradores, e por toda a região, com mais de 1 milhão de habitantes.

Antes da carne, as transações já estavam acontecendo com outros produtos, sendo que toda semana cerca de 15 toneladas de peixe (tambaqui) já estão sendo exportadas para o Peru, bem como milho, o arroz, e a ração, que é distribuída para os piscicultores da região de Madre de Dios. Rondônia importa do Peru produtos como orégano, alho, batata, que são os de maior interesse do mercado local.

FONTE: Rondônia ao vivo
#180803-03
03/08/2018

'O agronegócio é a solução para a capital', diz prefeito Hildon Chaves no lançamento da Portoagro

Com destaque ao agronegócio, apontando a agricultura familiar como um dos grandes potenciais produtivos e econômicos de Porto Velho, o prefeito Hildon Chaves fez, na noite desta última quinta-feira, 8, o lançamento oficial da terceira edição da Feira de Negócios Tecnologias Rurais Sustentáveis de Porto Velho, a Portoagro.

“O agronegócio é a solução para Porto Velho”, acentuou, acrescentando que a indústria da agricultura é um dos principais geradores de emprego e renda aos moradores da capital. “Nosso próximo passo é buscar a regulamentação fundiária nos distritos para que os produtores tenham acesso garantindo às linhas de créditos oferecidas pelas entidades financeiras”, completou.

Francisco Evaldo, titular da Subsecretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), um dos responsáveis pela consolidação da feira em Porto Velho, classificou a Portoagro como “uma grande oportunidade de fortalecimento do setor primário em Porto Velho”.

“Na feira reunimos pessoas do setor produtivo, empresários, presidentes de associações e agentes financeiros para realizarmos um grande negócio em favor do desenvolvimento econômico da capital”, explicou.

A Portoagro inicia dia 29 de agosto segue até o 1º de setembro. “Teremos um volume de negócios que deve superar os R$ 100 milhões”, informou, dizendo ainda que, nos quatro dias de evento, mais de 30 mil pessoas devem circular pela feira.

O lançamento da Portoagro aconteceu no auditório do Senac e, além de produtores e empresários, contou com a participação do governador do Estado, Daniel Pereira e secretários, do Estado e do Município.

FONTE: Rondônia Dinâmica.
#180726-07
26/07/2018

Brasil e China discutem maior aproximação comercial no setor de agro

Reunião de hoje — Governo brasileiro se reuniu com o presidente da China Xi Jinping durante a 10ª Cúpula do Brics, em Joanesburgo, África do Sul

O governo brasileiro e da China se reuniram nesta quinta-feira durante a 10ª Cúpula do Brics para discutir a pauta econômica, especificamente a agrícola. Com o presidente da China Xi Jinping foi tratado o fim da sobretaxa imposta pelo país asiático ao frango e ao açúcar brasileiros.

A comitiva brasileira afirma que o governo chinês recebeu a questão com acolhimento e se comprometeu a examinar com prioridade como estreitar as relações comerciais entre os dois países. “O presidente chinês disse que vai fazer o encaminhamento necessário. Nossa pauta de exportação com eles precisa ser aumentada e Jinping disse que quer ampliar o mercado”, afirmou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, após a reunião bilateral em Joanesburgo, na África do Sul.

O Brasil, que exporta grão de soja em grande quantidade para a China, também busca alcançar a exportação de elementos processados, ou seja, óleo e farelo de soja. “Este é o 5º encontro que nós temos e o que vem se solidificando é essa pauta agrícola com a China”, concluiu o presidente Michel Temer.

Concessões

A participação chinesa em empresas brasileiras também foi tema debatido nesse primeiro diálogo do dia, diante da percepção de que as parcerias que já ocorrem têm sido positivas e de que novas podem ser fechadas, especialmente nos campos de ferrovias, portos, aeroportos, linhas de transmissão e distribuidoras de energia. De acordo com a quarta edição do Boletim sobre Investimentos Chineses no Brasil, lançado em 9 de maio pelo Ministério do Planejamento, a China integrou 262 projetos no Brasil no período entre 2003 e 2018, com valores totais de US$ 126,7 bilhões. Os dados apontam aumento da diversificação dos investimentos das empresas privadas chinesas.

O encontro

A 10ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vai até sexta-feira (27). Durante a cúpula, os países do bloco devem discutir a abertura de um escritório regional do Novo Banco do Desenvolvimento (NBD), o Banco do Brics, em São Paulo, com escritório também em Brasília.

Os países integrantes do Brics representam 43% da população mundial e 26% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta.

FONTE: Último Instante.
#180725-07
25/07/2018

Governo cria selo para produtos de exportação

Criado pelo Ministério da Agricultura, o selo identifica produtos do agronegócio de origem brasileira no exterior

Para incentivar a abertura de novos mercados, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou um selo que identifica no exterior os produtos do agronegócio de origem brasileira. Conhecido como Brazil Agro - Good for Nature, o selo é voltado para produtos da pauta de exportação, como carne e leite. Segundo o Mapa, a identificação vai ficar contida por meio de um QR Code com informações de origem dos alimentos, adesivados em embalagens e latarias.

As empresas brasileiras que desejam garantir a certificação devem aderir ao programa através do ministério. De acordo com o ministro do Mapa, Blairo Maggi, nove associações que representam dezenas de empresas já demonstraram interesse em aderir ao selo. Para obter o selo, algumas das exigências são as boas práticas e o bem estar animal, o cumprimento da legislação, a conformidade internacional, o uso sustentável dos recursos e a preservação do meio ambiente. Isso tudo é para garantir qualidade nas mercadorias.

Segundo o ministério, essa é uma medida voltada para buscar crescimentos financeiros dos produtos brasileiros em outros países. A expectativa é atingir a meta de conquistar a elevação da participação do País no mercado mundial de alimentos dos atuais US$ 96 bilhões para aproximadamente US$ 146 bilhões. A intenção é associar produtos do setor a sua origem, a condições de qualidade, sustentabilidade e de padrões internacionais. Assim, será possível consolidar a imagem do Brasil como produtor e exportador de mercadorias seguras para os consumidores.

A assinatura do termo de autorização para que seja utilizado o selo aconteceu na última segunda-feira durante o evento internacional Global Agribusiness Fórum 2018, que aconteceu em São Paulo. O desenvolvimento do selo foi discutido com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no mês passado.

FONTE: DCI Diário Comércio Indústria & Serviços.